sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O ano termina, e começa outra vez...
O ano não foi fácil. Tombos, quedas, joelho esfolado, coração calejado e no fim, sempre a famosa volta por cima.
Aprender foi a regra diária.

E lá vem mais um ano, novinho, uma folha branca para escrever, rabiscar, desenhar, fazer origami e tornar tudo mais doce e feliz.

Obrigada à todos aqueles que fizeram parte desse 2013, 13.
Obrigada aos que estiveram sempre presentes, e, àqueles que fizeram parte de um único dia, tornando-o especial.
Obrigada aos que mesmo de longe, estiveram sempre perto do coração. Sempre dispostos e alertas. Verdadeiros anjos da guarda.
OBRIGADA a minha família, pequena, mas grande quando se faz preciso. Verdadeiros gigantes.
Agradecer é sempre muito pouco, mas é o que resta.

O ano VALEU A PENA, e a culpa é de todos vocês. Pessoas ímpares, que me fazem ter certeza de que Deus existe e é MUITO bom comigo. Pessoas que ele me deu de presente, para ajudar a seguir, SEMPRE.

Vamos lá, pessoal! 2014 nos aguarda!
Que vocês tenham muita saúde, muitas alegrias, muitas histórias pra contar...
Que aprendam sempre a recomeçar aquilo que vale a pena...
Perdoem mais, amem mais, sorriam mais, abracem e beijem muito mais, e, que por nem um segundo passe pela cabeça a idéia de perder a fé.

Amo vocês. E espero, daqui um ano, estar aqui de novo comemorando com vocês mais um ano que passou e outro que está por vir.

Que a música cure, a poesia salve e o amor esteja sempre presente!

Até 2014!


domingo, 10 de fevereiro de 2013

'Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. O mundo pra mim é grande, não entendo como moro em um planeta que gira sem parar, nem como funciona o fax. Verdade seja dita: entender, eu entendo. Mas não faz diferença, os dias passam rápido, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, ninguém sabe ao certo quem descobriu a cor. (Têm coisas que não precisam ser explicadas. Pelo menos para mim). 

 Tenho um coração maior do que eu, nunca sei a minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida - que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada). 

Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de Jornal Nacional, de lagartixa branca, de maionese vencida, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. Mas uma coisa eu digo: eu não paro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre questiono se você está feliz, se eu estou bonita, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim. 

Não gosto de meias-palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque – aqui dentro – eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Escrevo escondido, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. 

Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo. Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa! 

E eu – como boa criança que sou – quero mais é rasgar o pacote!'