quinta-feira, 9 de julho de 2015

A saudade bate, sufoca, laça e enlaça. Dói no peito, na cabeça e no coração.
Mas a vida segue, fica, continua e perdura.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O ano termina, e começa outra vez...
O ano não foi fácil. Tombos, quedas, joelho esfolado, coração calejado e no fim, sempre a famosa volta por cima.
Aprender foi a regra diária.

E lá vem mais um ano, novinho, uma folha branca para escrever, rabiscar, desenhar, fazer origami e tornar tudo mais doce e feliz.

Obrigada à todos aqueles que fizeram parte desse 2013, 13.
Obrigada aos que estiveram sempre presentes, e, àqueles que fizeram parte de um único dia, tornando-o especial.
Obrigada aos que mesmo de longe, estiveram sempre perto do coração. Sempre dispostos e alertas. Verdadeiros anjos da guarda.
OBRIGADA a minha família, pequena, mas grande quando se faz preciso. Verdadeiros gigantes.
Agradecer é sempre muito pouco, mas é o que resta.

O ano VALEU A PENA, e a culpa é de todos vocês. Pessoas ímpares, que me fazem ter certeza de que Deus existe e é MUITO bom comigo. Pessoas que ele me deu de presente, para ajudar a seguir, SEMPRE.

Vamos lá, pessoal! 2014 nos aguarda!
Que vocês tenham muita saúde, muitas alegrias, muitas histórias pra contar...
Que aprendam sempre a recomeçar aquilo que vale a pena...
Perdoem mais, amem mais, sorriam mais, abracem e beijem muito mais, e, que por nem um segundo passe pela cabeça a idéia de perder a fé.

Amo vocês. E espero, daqui um ano, estar aqui de novo comemorando com vocês mais um ano que passou e outro que está por vir.

Que a música cure, a poesia salve e o amor esteja sempre presente!

Até 2014!


domingo, 10 de fevereiro de 2013

'Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. O mundo pra mim é grande, não entendo como moro em um planeta que gira sem parar, nem como funciona o fax. Verdade seja dita: entender, eu entendo. Mas não faz diferença, os dias passam rápido, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, ninguém sabe ao certo quem descobriu a cor. (Têm coisas que não precisam ser explicadas. Pelo menos para mim). 

 Tenho um coração maior do que eu, nunca sei a minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida - que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada). 

Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de Jornal Nacional, de lagartixa branca, de maionese vencida, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. Mas uma coisa eu digo: eu não paro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre questiono se você está feliz, se eu estou bonita, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim. 

Não gosto de meias-palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque – aqui dentro – eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Escrevo escondido, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. 

Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo. Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa! 

E eu – como boa criança que sou – quero mais é rasgar o pacote!'

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Há alguns anos atrás fazer aniversário era sinônimo de bolo, presentes e felicitações de familiares e amigos que realmente nos amavam, e se lembravam da data pura e simplesmente porque se lembravam de você.
O tempo vai passando, você deixa de ser criança e já não ganha mais bolo nem tantos presentes...graças a tecnologia aquelas felicitações se triplicaram, pois agora já não são apenas as pessoas que te amam que se lembram do seu aniversário. Todos passam a "lembrar" porque as redes sociais fazem esse trabalho por elas.

Hoje completo 27 anos...pela numerologia = 9. Número de fim de ciclo. Honestamente isso me preocupa um pouco. Foi dada a largada. Em 365 dias muitas coisas inacabadas irão se fechar, finalizar, encerrar, fugir de mim.

Fazer aniversário depois dos 20 já não é mais tão legal. A consciencia de "adulto" te faz se preocupar mais em refletir do que em agradecer as felicitações. Refletir sobre o que passou, o que mudou, quanto amadureceu, onde errou e onde acertou.

23/10, pra mim um dia um pouco triste. Que me faz pensar em 27 anos de história. Anos em que muitas pessoas passaram pela vida e, infelizmente algumas sairam por opção, outras saíram por vontade de Deus, e foram para longe dos meus olhos (apesar de estarem sempre perto do coração).
Dia de chorar, pensar, fazer planos e tentar descobrir quais serão as coisas que se encerrarão nos próximos tempos. Dia de receber as energias do portal que se abre e nos fortalece para suportarmos mais um ano de luta.

A parte boa de tudo isso é que independente de todas as pessoas que te felicitam você sempre sabe quem faz de coração e quem faz só porque 'tava lá sem fazer nada' e resolveu deixar uma mensagem.
A vida sempre ensina...

Desde que acordei já chorei litros por não ter a menor possibilidade de receber uma ligação ou um abraço de vó. Aquele "Parabéns" honestíssimo, com direito a abraço com gostinho de amor que te faz sentir a pessoa mais querida que existe no planeta.
Mas por incrível que pareça sei que hoje tem festa lá em cima...com direito à bolo e todos os docinhos que eram costumeiros de todo aniversário. Sei que a Tereca já foi na Lapa me comprar algum presente e que passou uns dois dias enrolando línguas de sogra e brigadeiros. E sei que a vó Vitória já separou um dinheirinho pra me dar qdo me ver e que está discutindo muito com Deus o motivo pelo qual ela não pode me fazer uma ligação.

Apesar das lágrimas...OBRIGADA MEU DEUS...pela família maravilhosa que sempre tive. Pelos amigos, poucos, mas leais, sinceros, incríveis. Pessoas ímpares que apareceram na minha vida e optaram por fazer parte de mim.
Obrigada pela chuva, que se misturou às lágrimas e desviou a atenção do meu rosto cansado.
Obrigada por mais uma primavera. Pela oportunidade de concluir mais um ano de ciclo vital.
Obrigada por tudo que me fez passar até hoje. Coisas boas e ruins que fizeram de mim uma pessoa de consciencia limpa, mente aberta e coração remendado porém, muito feliz.

Amanhã a alma vai estar mais tranquila, tenho certeza. Será dia de trancar os punhos, vestir o melhor sorriso e enfrentar o primeiro dia de uma nova fase.
Que venham os 27 anos. Que venham as surpresas da vida, estou pronta mais uma vez pra recomeçar.

Obrigada a todos que se lembraram de mim hoje.
Quanto aos que se lembram de mim sempre, obrigada não bastaria. Saibam que a vida não faria sentido sem vocês.

***

"...Se alguém encontrou um sentido para a vida, chorou.
Por aumentar a perda que se tem ao fim de tudo transformando o silencio que até então é mudo.
Naquela canção,
que parece encontrar a razão
Mas que ao final se cala frente ao tempo que não para a nossa lucidez."




quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nada como a verdade nua, crua, de peito aberto e mãos lavadas. Aquele tapa na cara que chega a arder até na ponta do dedinho do pé esquerdo.
A vida é assim...graças a Deus!
O tempo passa, as máscaras caem e a arrogância se mostra. Dia após dia e você começa a perceber quais são as pessoas que valem a pena...e quais são as pessoas que te abraçam com uma faca na mão, pronta para te apunhalar a qualquer momento - geralmente num momento de distração.
Numa bela tarde de sol acontece qualquer coisa (que você talvez nem esteja envolvido) e a boca do canhão se vira para o seu rosto. Quando percebe, todo aquele amor um dia jurado em vão, já não existe mais. Sim, ela estava apenas esperando um momento para te atacar. Atacar, mesmo que seja sem-quê-ou-porquê.
E ataca.
Simples assim...como quem tira o pó, pede uma caneta emprestada, troca uma lâmpada ou toma água. Ataca com a maior naturalidade possível.
Você cai. Vê mais um pedacinho do seu coração remendado indo ao chão. Chora, não entende.
O mundo gira, a lua dá mais uma volta em torno do sol, a poeira abaixa e você se levanta.
Ao esticar o último músculo para manter-se em pé dá de cara com aquela mesma pessoa. Dessa vez sorriso no rosto. Carinha meiga. Diz que te ama e torna a te abraçar...

#amimvocênãoenganamais.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Acordara no meio da noite por causa de um sonho ruim...
Cabeça girando, mãos trêmulas, um aperto no coração sem motivo aparente.
Calçou o belo par de chinelos cor de rosa. Vestiu uma velha blusa de lã que ganhara da avó há muitos e muitos anos. Saiu.
Saiu sem destino certo, mas saiu sem medo. Abriu o portão e sentiu o vento bater.
Por um instante parou de tremer, estufou o peito e sentiu coragem. A noite já não inspirava angústia. Andou.
Andou sem saber pra onde, sorriu sem saber pra quem. Pensou na vida, traçou rumos, metas e retas. Sentiu-se forte, como nunca antes.
Cumprimentava estranhos e árvores (que cá entre nós não tinham muitas diferenças).
Viajou no tempo, lembrou de quando era criança e feliz. O coração acelerou de alegria ao recordar tantas coisas boas. Há tempos não o sentia pulsar daquele jeito.
Sentiu-se forte, como nunca antes.
Sentiu-se viva. Acreditou que tudo podia mudar, que o mundo não ia acabar e que nada mais estava perdido.
Sentiu o vento bater. Abriu o portão.
Tirou os chinelos e a tão estimada blusa de lã. Voltou a realidade.
As mãos novamente trêmulas e a cabeça girando fizeram-na voltar para cama.
O coração já não estava mais acelerado, e ela já não sentia-se forte, nem viva.
Dormiu. Acordou no dia seguinte com a triste lembrança de uma noite feliz.
Alertou-se...o mesmo vento que empurra o balão derruba a árvore. A mesma água que lava as mãos afoga a criança. E a mesma faca que descasca as batatas que tanto gosta é capaz de cortar seus próprios pulsos.
Que diferença faz?