domingo, 25 de julho de 2010

As pálpebras pesadas já não conseguem se manter abertas. Preciso dormir.

Os dias têm passado, massantes. Não posso mais.

Não sinto mais o cabelo balançar quando o vento passa, o sol matinal não alegra e a fome esvai-se a cada cigarro.

Preciso fugir, fingir, partir. Partir.

O tilintar do orvalho torna o coração ainda mais frio. A história podia ser outra.

Os sonhos feitos, desfeitos, refeitos e, por fim, jogados pela janela já não me apetecem. Intrigam.

Quisera saber o que está por vir ao final disso tudo. Ouço Renato, baixinho de dar dó, sem saber de onde vem. "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã".

Choro.

Amei. Como se não houvesse nem mesmo hoje. Como se o mundo fosse acabar nos próximos 3 minutos, mas, de nada adiantou.

Passos tortos, escolhas erradas. Não sei onde est(ou)ava com a cabeça e menos ainda sei como fazer para voltar pelo mesmo caminho que me trouxe até aqui.

Gritar, chorar e sofrer já não me bastam. Preciso fugir, fingir, partir.

Quero voltar a fita e tentar outra vez.

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