quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tudo no mundo gira em torno das escolhas que fazemos. E, infelizmente, escolher sempre é sinônimo de abrir mão de algo.



Escolher uma camisa azul pela manhã significa abrir mão da amarela. Escolher comer alface é abrir mão do chocolate. Escolher andar de bicicleta é abrir mão dos patins. Escolher namorar é abrir mão da tão badalada vida de solteiro. Escolher ter um blog é abrir mão de um diário manual, daqueles lindos e coloridos que anos depois podemos dar para nossos filhos folhearem.



São tantas escolhas diárias que nem nos damos conta das coisas que acabamos deixando para trás. Normalmente não temos muito problemas em escolher isso ou aquilo...de certa forma a escolha até nos parece fácil.



A dor só vem quando dependemos da escolha de terceiros.

Dói não ser escolhido.

Dói ver o cara da agência de emprego escolher alguém pra vaga que você tanto queria. Dói não ser escolhido pra namorar com aquela garota que você paquera desde o ensino médio. Dói quando a sua banda não é escolhida para tocar no festival, ou quando você não passa naquele teste de teatro.



A escolha vinda do lado de lá sempre nos deixa assim...meio aflitos, angustiados e esperançosos ao mesmo tempo. O problema é quando a carta não chega, quando o e-mail não pisca na tela, quando a campainha não faz nem sinal de barulho...



...hoje o meu telefone não tocou...

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